Os países asiáticos, incluindo Vietnã, Cingapura, Tailândia e outros, estão avançando ativamente suas estruturas legais para regular a indústria de criptomoedas. Essa tendência posiciona a Ásia como um hub promissor para ativos digitais em 2025.
Várias nações na região, como Malásia, Tailândia, Japão, Coréia do Sul e Vietnã, introduziram ou atualizaram políticas relacionadas a criptografia. Notavelmente, Hong Kong e Cingapura estão liderando a acusação, implementando regulamentos abrangentes que promovem a inovação, garantindo a proteção dos investidores.
O Vietnã acelerou seus esforços, com o objetivo de finalizar sua estrutura legal até março de 2025. O governo instruiu o Ministério das Finanças a concluir uma resolução piloto para ativos virtuais e tokenizados antes de 13 de março de 2025.
Cingapura permanece na vanguarda, com a Autoridade Monetária de Cingapura (MAS), concedendo recentemente 30 empresas uma licença de “principal instituição de pagamento – MPI” para tokens de pagamento digital. Esse movimento estratégico equilibra a inovação tecnológica com a supervisão regulatória, garantindo um ecossistema de criptografia seguro.
Hong Kong também expandiu sua estrutura de licenciamento, emitindo 10 “Licenças de plataforma de negociação de ativos virtuais”. Após as mudanças regulatórias em 2023, a Comissão de Valores Mobiliários (SFC) assumiu a responsabilidade de verificar e licenciar trocas de criptografia. O país aprovou recentemente quatro novas bolsas, acelerando sua posição como uma jurisdição amigável para criptografia.
Enquanto isso, a Tailândia aprovou o comércio doméstico do USDT, um movimento que deve aumentar a liquidez em seus mercados de ativos digitais. Novos regulamentos destinados a aumentar a flexibilidade para as empresas de ativos digitais entrarão em vigor em 16 de março de 2025.
A Ásia emergiu como uma força dominante no espaço criptográfico, com uma parcela significativa dos desenvolvedores de blockchain e altas taxas de adoção de criptomoedas.
De acordo com a Electric Capital, a Ásia agora lidera a participação de mercado de desenvolvedores, superando a América do Norte, que caiu para o terceiro lugar. Enquanto os Estados Unidos ainda representam 19% dos desenvolvedores de criptografia, esse é um declínio acentuado de 38% em 2015.
Os dados Triple-A revelam que várias nações asiáticas estão entre os líderes globais em propriedade de criptomoedas. Cingapura está no topo da lista, seguida pela Tailândia, Vietnã, Malásia e Hong Kong.
Apesar do rápido progresso, alguns países asiáticos ainda carecem de uma estrutura regulatória unificada. Essa fragmentação regulatória cria obstáculos para a cooperação transfronteiriça e aumenta o risco de atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro.
Uma estrutura legal bem definida atrairia mais empresas globais para a região. A realocação da sede da Tether para El Salvador ressalta a importância de políticas regulatórias claras para atrair grandes empresas de criptografia.
No entanto, regulamentos rigorosos também podem apresentar desafios para projetos menores ou menos transparentes. Ventuos controversos como Pi Network (PI), criticados pelo CEO da BYBIT Ben Zhou como “mais perigosos que as moedas de meme”, destacam a necessidade de devida diligência. O ministro do Interior de Cingapura também alertou os cidadãos sobre os riscos associados aos investimentos em criptomoedas.
Se a Ásia continuar nessa trajetória, poderá superar os Estados Unidos e a Europa para se tornar o principal centro de criptomoedas do mundo, impulsionado por regulamentos progressistas e um ecossistema de ativos digitais dinâmicos.
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